Quando passamos por momentos difíceis, de doenças, de eminência de morte, paramos para repensar a nossa vida. Deveríamos fazer isso sempre, ver se a gente está indo no caminho certo e ver o que estamos deixando no meio do caminho.
Temos uma noção exata de que iremos morrer, mas não sabemos quando.
Pra gente viver, é como se o cérebro tirasse essa informação que somos finitos, e que iremos morrer. E é por isso que vivemos, não pensando na morte e a gente vai vivendo, fazendo projetos pra meses, anos, para uma vida inteira.
Isso é uma proteção que o cérebro faz, pra gente viver e não ficar com aquela coisa mórbida de que teremos um fim.
Isso faz com que consigamos viver a vida de uma forma mais leve, e de fato podendo fazer planos sem ter essa “sombra” o tempo inteiro.
Porém isso faz com que a gente relaxe e deixe de fazer isso, ressignificar e redimensionar a vida, o que é absolutamente importante.
A gente pode viver várias vidas numa mesma vida, no momento em que a gente para e pensa. O que estou fazendo com a minha vida?
A vida não é uma fatalidade imutável, onde as coisas são eternas, porque nós mesmos não somos. Podemos mudar a qualquer momento.
É bem comum que as pessoas façam esses questionamentos e reavaliação quando elas se deparam com a sua finitude. Em situações trágicas, onde perdem tudo, em situações de muita dor ou quando se deparam com alguma doença onde fica claro que elas possam realmente não mais viver. E é nessa hora que nos perguntamos. O que eu fiz da minha vida? Eu vivi uma vida até agora como eu queria? O que estou fazendo está dando sentido a minha vida? O que eu deixei de fazer?
Temos que viver muito mais o hoje e sentir cada momento de nossa vida.
Não podemos esperar o momento ideal para ser feliz, pra dizer eu te amo, para realizar determinados sonhos.
A vida não pára, ela é aqui o tempo todo.
Temos que viver nossa vida, o tempo todo criando memórias para que possamos olhar para traz e dizer: “Valeu a pena”
E criar memórias passa por você levar o dia a dia, com carinho, amor, bom humor, com alegria.
Precisamos fazer isso como uma hábito mais salutar e não esperar um momento limite, de adoecimento ou trágico.
E aí eu lhe pergunto: “Como está sua vida hoje?
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