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  • Foto do escritorDorizete Canani

Como Diminuir a Dependência das Redes Sociais?


O documentário “O Dilema das Redes” (Netflix), está fazendo todos pararem pra pensar como cada um utiliza as redes sociais, que são projetadas pra atrair nossa atenção constante em busca de lucro. Quanto tempo você passa no seu celular diariamente? Por que as redes sociais são tão estimulantes, ou melhor, viciantes? O documentário mostra como as redes sociais são um projeto feito e desenhado para que fiquemos cada vez mais tempo on line, enquanto empresas, políticos, aproveitam para manipular idéias e nos vender produtos. E isso de fato se concretiza, estamos cada vez mais conectados em um mundo virtual, um mundo paralelo, em que cada um fica no seu celular, aumentando a distância física, o isolamento, onde o que interessa é o número de seguidores e likes. O celular passa a ser uma continuidade do corpo humano, uma continuidade de nossa mão. Basta olhar para o lado para ver que praticamente todas as pessoas estão com seus celulares na mão, pronto pra ser acessado com o objetivo de ver alguma coisa “muito importante” que nossos “amigos virtuais” estão fazendo, comendo, curtindo. Algo que “não” podemos perder. E com isso deixamos de viver aquele momento da vida real que estamos vivendo e nem percebemos, como um almoço em família, um momento com um filho, uma conversa com um amigo. Ou seja, a vida está passando, os momentos fugindo pelas nossas mãos, mas estamos conectados num mundo imaginário de outras pessoas, que muitas vezes sequer conhecemos. Em consequência desse comportamento surge a comparação, de como é a vida “ideal” de quem estamos seguindo e curtindo, e a nossa vida real cheia de dificuldades e frustrações, e em consequência, angústia, ansiedade e depressão. E o mais grave neste contexto, é que essa questão não é só no mundo adulto. Nossas crianças também estão nessa dinâmica, pois o celular é uma “babá quase perfeita”. Na verdade estamos todos doentes e nem sequer nos damos conta, ou melhor, muitos já estão se dando conta, as vezes pela dor, porém é muito difícil de fugir dessa dinâmica tão interessante e sedutora. Pra pensar...


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